Há dias em que o céu parece pesar no peito como um aviso antigo. Ainda estamos sob os ecos da Lua Cheia em Capricórnio, e com ela vem o chamado da montanha: não se trata apenas de subir, mas de compreender o que se carrega no alforje. É fácil perder-se entre metas, entregas, tarefas.
Difícil é notar o silêncio que construímos com as mãos, os legados que deixamos sem intenção de deixar. Mas hoje algo muda.
Por volta das 14h21 (horário de Brasília), a Lua abandona a pedra e encontra o vento. Ao ingressar em Aquário, um novo sopro atravessa os cômodos do dia. A sensação é sutil, mas notável, como quem abre a janela sem perceber e, de repente, a luz muda tudo.
E logo ali, quase em segredo, a Lua tece um sextil com Saturno, seu próprio dispositor, como quem marca um encontro com o destino, mas sem pompa, só com sentido.
Aquário é o signo onde o tempo se torna ideia, onde a singularidade encontra abrigo ao se ofertar ao todo.
(continua…)
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